Se em uma atividade projetual deveria estar implícita a tecnologia que será usada para a sua execução, no caso da utilização de qualquer tecnologia digital se destacam alguns conhecimentos específicos que o projetista deveria ter para poder explorar a tecnologia de uma maneira mais ampla, tirando dela o máximo proveito.

Um edifício construído em concreto armado, por exemplo, deveria ser capaz de transmitir os conhecimentos que o projetista tem sobre o material, sobre as técnicas de aplicação, de como se prepararam as fôrmas etc. Quanto melhor conhecer o material e as tecnologias a utilizar, mais possibilidades terá na hora de projetar. Saber a priori como determinado artefato será fabricado ou construído, portanto, é fundamental.

A ferramenta que lhe será atribuída para essa execução é de muita importância e tem um papel destacado na história da humanidade. A ferramenta transforma a matéria-prima em objeto. É o interlocutor (meio) entre o mundo das ideias (criação) e o mundo real (objetos). E nesse complexo processo, metodologicamente diferente para qualquer designer, existe uma maior proximidade quando se utilizam ferramentas digitais, pois um depende do outro.

Em termos de fabricação, o objeto projetado com o auxílio do computador, sempre e quando obtenhamos informação vetorial, será plausível de ser transformado em realidade. E aqui a grande diferença: essa realidade será reconhecida e interpretada por uma tecnologia que, em seu princípio, executa exatamente aquilo que seu criador imaginou.

Ao analisar a evolução da relação “máquina-ferramenta-homem” ao longo da história, podemos deduzir que o homem foi se aprimorando cada vez mais no seu afã de minimizar gastos de energia de origem humana ou animal, por um lado, e de aumentar de maneira significativa a qualidade e o tempo empregado para fazer qualquer atividade, de outro.

A evolução das ferramentas e instrumentos e, depois, das máquinas, deram origem ao que hoje conhecemos como “Máquina ferramenta computadorizada”. Uma tecnologia que acaba fusionando a indústria mecânica com a informática. São máquinas de diferentes tipos que executam tarefas programadas de maneira digital. E nessa terceira fase, a intervenção humana, em termos físicos, é mínima, ou simplesmente não existe.

O filósofo tcheco Radovan Richta (1924/1983), criador de uma teoria conhecida como “evolução tecnológica”, argumenta que as sociedades do futuro substituirão os trabalhos físicos pelos trabalhos mentais. Segundo essa teoria, a terceira e última etapa da evolução tecnológica é a autômata, uma máquina que elimina o elemento de controle humano com um algoritmo automático. Projeções futurólogas à parte, vivemos uma coexistência dessas três etapas, sendo que nenhuma foi capaz de substituir qualquer uma outra.

A RBFD estará com nova sede, oferecendo serviços de fabricação digital.

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